FAQ’s

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Aqui pode encontrar algumas perguntas frequentes.
A formação dos dentes, desenvolvimento da dentição, e crescimento do complexo craniofacial estão interligados quer durante o período pré-natal quer pós-natal. O recém nascido não tem normalmente dentes visíveis na boca, mas já se encontram muitos dentes nas diversas fases de desenvolvimento no interior da estrutura óssea das arcadas dentárias.

A calcificação dos dentes de leite começa por volta do quarto mês de gestação; perto do fim do sexto mês todos os dentes de leite já começaram o seu desenvolvimento. Nos primeiros anos aparece a dentição decidua ou de leite e mais tarde a dentição permanente.

Como não existem dois individuos iguais no seu desenvolvimento, tem de se enfatizar que toda a cronologia da erupção dos dentes deve ser vista como aproximada.

A ordem habitual na erupção dos dentes deciduos é a seguinte:

    – incisivos centrais – 6 meses
    – incisivos laterais – 8 meses
    – primeiros molares – 12 meses
    – caninos – 16 meses
    – segundos molares – 24 meses

Os dentes mandibulares normalmente precedem os do maxilar superior na sua ordem de surgimento e aparecem aos pares, um esquerdo e um direito. Quando completa, a dentição decidua é composta por 20 dentes (10 superiores e 10 inferiores).

A ordem habitual na erupção dos dentes definitivos é a seguinte:

    – primeiros molares.
    – incisivos centrais e laterais inferiores.
    – incisivos centrais superiores.
    – incisivos laterais superiores.
    – caninos inferiores.
    – primeiros pré-molares.
    – segundos pré-molares.
    – caninos superiores.
    – segundos molares.
    – terceiros molares.

Uma dentição permanente completa é constituída por 32 dentes (16 superiores e 16 inferiores).

O dente é composto por quatro tecidos diferentes: o esmalte, a dentina, o cemento e a polpa.

A coroa do dente, isto é, a parte que emerge da gengiva, está coberta de esmalte que é a substância mais dura do organismo (o esmalte se for lascado, partido, gasto pela erosão ou atacado pela cárie, não se reconstitui e expõe a camada subjacente de dentina que é mais macia e solúvel ficando o dente com mais sensibilidade).

A raiz do dente, ou seja, a parte localizada abaixo da gengiva, é revestida por uma camada fina de cemento que é um tecido vivo susceptível de crescer e se reconstituir. Logo abaixo do esmalte e do cemento fica a dentina que é semelhante ao osso. No interior da dentina existe uma cavidade central que é preenchida pela polpa, tecido mole que contém os nervos e os vasos sanguíneos.

Os dentes dividem-se em:

1. incisivos, situados na parte da frente, que têm um rebordo fino destinado a cortar os alimentos.

2. caninos, logo após os incisivos e com a função de dilacerar os alimentos demasiado duros para serem cortados.

3. os pré-molares e os molares cuja função é de triturar os alimentos.

A cárie dentária pode ser definida como uma destruição localizada dos tecidos dentários causada pela acção das bactérias.

A desmineralização dos tecidos dentários (esmalte, dentina ou cemento) é causada por ácidos, especialmente o ácido láctico, produzido pela fermentação bacteriana dos hidratos de carbono da dieta, geralmente a sacarose.

Esta baixa do pH causa a dissolução do esmalte.

O flúor é um elemento natural encontrado em quase todas as águas e em muitos solos. É considerado como essencial devido ao seu efeito benéfico no esmalte dentário, aumentando a resistência às cáries.

É prontamente absorvido pelo tracto intestinal, pulmões e pele. A sua eliminação dá-se pelos rins e em pequenas quantidades pelas glândulas sudoríparas e tubo gastrointestinal.

A deficiência de Flúor está directamente relacionada com a prevalência de cáries e o seu excesso com a presença de manchas no esmalte dos dentes.

Fontes de Flúor:
As principais fontes de flúor são a água, o peixe e o chá.

NOTA: Na ilha de São Miguel não está aconselhado a ingestão de qualquer suplemento de flúor, uma vez que as nossas águas correntes são ricas em flúor fornecendo a concentração necessária.

Qualquer pessoa pode fazer um branqueamento?

Sim, desde que tenha uma saúde oral satisfatória.

Como branquear os dentes?

Os dentes são branqueados com um gel oxidante no consultório ou em casa.

Em casa:

Sob a orientação do dentista, o paciente aplica o gel em moldeiras individualizadas previamente fabricadas que são colocadas sobre os dentes.

No consultório:

É feito um isolamento protector dos tecidos moles e é aplicado um gel oxidante forte sobre os dentes, podendo ser utilizada uma fonte de luz para acelerar o processo.

Quantos dias são necessários para concluir o branqueamento com moldeiras?

Em média o tratamento prolonga-se por 10 dias, mas está dependente das variações individuais dos dentes.

O branqueamento altera as restaurações já existentes?

Não. Os agentes branqueadores só actuam sobre os dentes naturais.

Quanto tempo dura o branqueamento?

A duração do branqueamento está dependente das variações individuais da estrutura dentária, bem como dos hábitos e alimentação.

Os agentes branqueadores são seguros à saúde geral?

Sim. Desde que correctamente usados e supervisionados.

Que cuidados ter durante o branqueamento?

Evitar todo o tipo de agentes e alimentos que pigmentem os dentes.

Com que periodicidade devo ir ao dentista?

As consultas de rotina devem ser efectuadas de 6 em 6 meses, para efectuar uma higiene oral, manutenção dos seus dentes naturais e tratamentos anteriormente efectuados.